quarta-feira, 31 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (8)
O financiamento à produção cultural é o principal dilema não resolvido na Cultura.
Não existe mágica.
De um lado há necessidade de politicas públicas e recursos também públicos para programas decorrentes.De outro consumidores de Cultura dispostos a pagar (com dinheiro privado) pelo que recebem: cidadãos, entidades e empresas. Nesta faixa, os interesses são distintos entre si e os volumes investidos idem. Para atender estes segmentos vale a lógica de mercado, ou seja , a adoção de ferramentas corretas de marketing para motivar adequadamente estas platéias para os bens culturais oferecidos. Isto signfica que há espaço e público para a maioria dos bens cuja lógica seja a bilheteria.
Existem inúmeros cases e relatos de bens culturais tanto "populares" quanto "eruditos" que tiveram recursos públicos e privados em percentuais distintos, ora prevalecendo um modelo ou outro.
Há, portanto, uma brecha, uma linha de raciocínio e de planejamento que pode orientar os planos de negócios da produção cultural.
Este é um caminho saudável para a sustentabilidade dos negócios.
Continuo com o tema amanhã e falarei das variáveis politicas no processo.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (10)
Lembro-me da Praça Carlos Gomes em Curitiba de alguns anos atrás. Uma como tantas, agradável, bem arborizada. Se hoje está degradada é compreensível, mas não aceitável.
** Rosana Caramaschi e eu produzimos três títulos de Carlos Gomes em co-produção com a The Sofia National Opera: Il Guarany, Fosca, Maria Tudor.
Dilemas contemporâneos da Cultura (7)
Bens Culturais são todas as formas de expressão da identidade de um povo e de sua humanidade.
Esta é uma definição para se repetir sempre. Milhares de vezes, rabiscando o que é forma, o que é expressão, identidade e por aí vai. Aliás, um exercício tentador.
A diferença entre arte erudita e arte popular reside no grau de alfabetização necessário para compreendê-las.
As artes populares trabalham com o universo conhecido, com a repetição, enquanto que as artes eruditas se orientam pela provocação de níveis alternativos e complementares de leitura e de abstração. Quanto mais uma determinada arte dita popular acrescentar de códigos de leitura, mais se aproxima da erudição.
Quando se fala em promover o acesso à Cultura Erudita comete-se um erro de origem: um cidadão não alfabetizado numa determinada linguagem não se aproximará dela. Considerando que o acesso existe uma vez que artes eruditas estão "expostas" nos seus lugares, a palavra "acesso" ganha o conteúdo de proximidade, facilidade de transito ou coisa parecida. Melhor seria usar como terminologia promover a iniciação à Cultura Erudita entendendo que isto significa promover o direito à alfabetização em determinada linguagem.
Ao insistimos na necessidade de formar pessoas e ensinar a pessoas o que música, pintura, ópera, dança, amplia-se o exercício dos seus direitos, inclusive de escolha.
Neste sentido, as instituições de comunicação de massa são cruéis, pois não avançam no direito ao conhecimento amplo e isto é cerceamento do direito.
Ora, se o cidadão não adquire outros níveis de leitura, ele jamais entenderá a importância de perpetuar as suas raízes culturais, um ciclo vicioso de difícil ruptura, já que não perceberá claramente sua realidade, seu papel social, terá uma visão limitada e corrompida na medida em que tenderá a desejar apenas o que o atende diretamente.
Convenhamos que seria uma lástima para o pais que deseja instituições sólidas, com valores sociais, políticos e econômicos que dêem sustentabilidade ao nosso futuro.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (6)
- Ano eleitoral no Brasil.
- Para nós da Cultura será determinante a visão de cada candidato a respeito de nossa atividade e sua capacidade de apoiar de forma decisiva as nossas demandas futuras.
- O financiamento da atividade cultural é dependente do poder público e o setor não conseguiu desenvolver mecanismos de sustentabilidade.
- Várias pendências deverão ser resolvidas pelos próximos presidente, governadores, deputados e senadores: fortalecer e aperfeiçoar a Lei Rouanet, as PEC relativas às dotações orçamentárias, planos e programas estruturantes para os vários setores da Cultura.
terça-feira, 23 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (9)
segunda-feira, 22 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (8)
É provável que o José Felix e Claudemiro Xisto tenham dormido pouco naquela noite. Às 5 da manhã do dia 3 de Outubro de 2010, o maestro Claudemiro já estava à frente da banda para iniciar as comemorações dos 130 anos da Associação Lira Carlos Gomes* que durariam o dia inteiro pelas ruas da cidade de Estância, no Estado de Sergipe.
Às 19 horas, foi celebrada uma missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário e, em seguida, na sede da Associação, seu presidente José Felix e os demais sócios receberam os amigos para um coquetel em que todos projetaram os melhores desejos de continuidade para a banda, um dos orgulhos da cidade.
Tocar nas ruas de Estância em Sergipe é uma satisfação dos músicos da Lira Carlos Gomes.
Com toda a certeza, seria para eles motivo de muita satisfação poderem um dia tocar na Rua Carlos Gomes, na cidade de Estância Velha, no Rio Grande do Sul, onde os nomes se unem pela memória e reconhecimento ao compositor da ópera Salvador Rosa.
Estância Velha desenvolveu-se em torno do Rio dos Sinos com a instalação da Real Feitoria do Linho Cânhamo para a Coroa Portuguesa onde se produzia o cânhamo, matéria prima para os cordames dos navios. Como isto não deu muito certo, as terras acabaram distribuidas aos primeiros imigrantes alemães que chegaram ao Brasil e se instalaram inicialmente na cidade de São Leopoldo. Entre eles, Mathias Franzen - um sapateiro alemão - um dos pioneiros onde seria a cidade de Estancia, emancipada em 1959, deu origem à vocação de fabricar calçados da região.
E por falar em São Leopoldo, é bom lembrar que as primeiras 39 familias alemãs chegaram à cidade em 1824 formando o que se chamou de Colônia Alemã de São Leopoldo. A cidade é reconhecida como o marco inicial do Vale do Rio dos Sinos e, como seria natural imaginar, lá também a Banda de Estância no Estado de Sergipe, poderia se apresentar caminhando pela Rua Carlos Gomes, uma outra homenagem de São Leopoldo ao Tonico de Campinas - apelido pelo qual Gomes também foi conhecido.
*agradecimentos a Rossevanya Andrade, da Orquestra Sinfônica de Sergipe, que me contou e enviou material sobre a Associação Lira Carlos Gomes.
domingo, 21 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (5)
Transcrevo aqui as palavras do prefeito Gilberto Kassab ao sancionar, na última sexta feira, dia 19/03/2010, a lei (publicada dia 22 no Diário Oficial) que concede isenção de pagamento de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) às atividades de Cultura e de Lazer:
"A lei deve servir de referência para que possamos conquistar outras vitórias na área cultural. Os artistas precisam do apoio do Poder Público para desenvolver seus trabalhos e contribuir para a construção da cidade e da formação cultural das pessoas que vivem em São Paulo".
Desta maneira, a partir de hoje, estão isentos de pagar ISS os espetáculos teatrais, de dança, balé, ópera, concertos de música erudita e recitais de música, shows de artistas brasileiros, espetáculos circenses nacionais, bailes, desfiles (inclusive de blocos carnavalescos ou folclóricos), e exibição cinematográfica em cinemas situados fora de shopping centers. A lei não beneficia apresentações artísticas em bares, boates, danceterias, casas noturnas e não será estendida para artistas internacionais.
Esta é uma reinvidicação antiga do setor cultural em São Paulo.
A nova lei veio a calhar para a continuidade das proposições sobre o nosso "dilema".
Qual o papel adicional da produção cultural intrinseco às tarefas que já desenvolve para atingir seus fins no cenário projetável para os próximos anos? De que maneira se darão estas relações com o poder público?
Não há dúvida que prevalecerá o coletivo sobre o individuo. Isto significa que individualmente as pessoas (artistas, técnicos, agentes, produtores) deverão se organizar seja através de empresas individuais e cooperativas para que se consiga a regularidade fiscal. Em pouquissimo tempo, com a tecnologia de dados disponível, não haverá condições de se realizar nenhuma atividade sem a devida estatura jurídica. Isto significa fortalecimento do mercado e dos segmentos culturais.
Ao mesmo tempo, serão levados em conta os registros profissionais e esta exigência deverá ser universal. Da mesma maneira que músicos precisam apresentar o registro da Ordem, as demais atividades deverão passar por mecanismos semelhantes. Em alguns teatros nos grandes centros, exige-se o DRT e sindicalização para várias categorias.
Já é uma necessidade que os profissionais se organizem de forma coletiva através de Associações e Entidades representativas de classe.
O efeito práticos disto, se vê na nova lei do Isenção do ISS em São Paulo. Independente da sensibilidade do Governante para a questão, ela foi fruto de uma articulação entre várias entidades representativas das várias categorias com a Câmara Municipal e o próprio Executivo.
O resultado efetivo foi mais uma passo concreto e uma conquista para todos.
Em Março de 2009, algumas pessoas se reuniram e criamos a ACPOESP* - Associação dos Cantores e Profissionais de Ópera do Estado de São Paulo, uma entidade que, embora mantenha no nome o Estado em que foi criada, já possui membros associados de várias regiões Brasileiras e é aberta a cantores, músicos, técnicos, diretores, regentes e a todas as atividades relacionadas com o fazer operístico. O objetivo desta associação é promover o desenvolvimento profissional e a difusão do gênero de forma a fazer com a que ópera passe a integrar o discurso e agendas de governos e empresas.
Apresentei a ACPOESP como resultado desta nova dinâmica que já vem se estendendo a várias outras entidades.
O ponto de partida destas articulações está nos grupos primários de artistas nas cidades. Além do esforço individual, das categorias, o poder público precisa estar presente e estimular a formação destes coletivos uma vez que isto estimula a troca de experiências e facilita o diálogo, deixando a informalidade de lado.
O grande dilema contemporâneo da cultura é, como venho falando, encontrar formas de financiamento da atividade de forma a garantir o seu desenvolvimento sustentado e sustentável.
O primeiro passo é formalizar um segmento cuja aparência á a informalidade. Apenas a aparência.
*interessados em conhecer a ACPOESP podem se comunicar com o e-mail acpoesp@uol.com.br
quinta-feira, 18 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (4)
Antes que o Joatan reclame com toda razão que minha visão de Cultura e dos seus dilemas são apenas resolvidos no âmbito do EStado, cabe antecipar a abrangência dos temas que pretendo abordar aqui. Na minha opinião, a Cultura não se resolve apenas na esfera estatal pela simples razão de se tratar de um complexo que envolve a criação artística, técnicos, entidades privadas, fornecedores de insumos e serviços, e os consumidores de bens culturais incluindo neste grupo empresas, entidades e pessoas físicas que os utilizam como forma de valorizar suas marcas, para cumprir estratégias de relacionamento, objetivos sociais e obter benefícios fiscais.
Mas vamos por assuntos e aos poucos.
É inegável a encessidade do Estado forte para garantir franquia de direitos e que os recursos financeiros disponíveis sejam utilizados em benefício da Sociedade, de forma republicana, permitindo a fruição de bens, o aperfeiçoamento da produção e geração de novos bens, a manutenção e ampliação de estruturas de difusão.
Dentro de algum tempo será voada a Proposta de Emenda à Constituição de nº 150 (PEC 150-2003) definindo percentuais fixos obrigatórios do Orçamento da União, Estados e Municípios para a Cultura.
Só para termos uma idéia, o Congresso Nacional vem gradativamente aprovando acréscimos no orçamento da União para a Cultura em volumes de dinheiro ainda aquém das necessidades (e possibilidades) reais do país. Saímos de um patamar em torno de 0,3% para 1% neste ano, o equivalente a algo em torno de 2,5 bilhões*.
Com a PEC 150, teremos, vinculado para a Cultura, 2% no orçamento da União, 1,5% nos EStados e 1% nos Municípios, sendo que o Governo Federal terá que disponibilizar parte dos valores que lhe cabe para ações integradas com os Estados. Para quem não sabe, vincular determinado valor a determinada atividade economica significa obrigar o gestor público a utilizar o recurso naquela atividade. Em acontecendo, viveremos um salto qualitativo impressionante no Brasil. Imaginemos a importância de cada municipio brasileiro ter pelo menos 1% do orçamento destinado a atividades culturais.
Há quem diga que é um absurdo obrigar o administrador público a trabalhar com recursos predeterminados para a Cultura quando há carências em várias áreas, ou que é inaceitável ver um governante não podendo colocar em prática suas idéias porque estará engessado pela vinculação do orçamento da Saúde, Educação e agora Cultura... Pois o conceito é exatamente este: evitar que determinado gestor, sem qualquer interesse por determinada atividade, faça o que bem entender com o dinheiro público.
As forças políticas que possibilitam a governabilidade são muito complexas e os interesses são os mais variados possíveis. Muitas vezes o Governante culto, com visão de futuro é obrigado a ceder nas questões orçamentárias aos interesse políticos que o levaram ao poder. Neste caso, a vinculação o protege e permite que desenvolva programas de interesse da sociedade e a favor de suas convicções. Na contrapartida, o Governante inculto ignorante também será obrigado a obedecer a lei e convencer-se da necessidade de destinar os recursos previstos para a atividade cultural que, em primeira análise, é do interesse de toda a sociedade - a grande beneficiária da vinculação. Imaginemos o aprendizado para todas as forças que compõem este xadrez.
Apesar da lei, a União, Estados e Municípios não devem se restringir a estes percentuais. Espera-se que os números aumentem na medida do entendimento dos significados economicos da atividade cultural.
É bem provável que a votação desta emenda e outras em curso esteja ainda distante, mas o processo é inevitável, pois as demandas públicas são claras, há um bom consenso entre as várias correntes políticas e, mais dia, menos dia, veremos sua aprovação.
Enquanto isto não acontece, a sociedade precisa se preparar para isto.
Discutir e propor caminhos é o objeto deste espaço.
*fonte Ministério da Cultura.
terça-feira, 16 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (7)
segunda-feira, 15 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (3)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Deus acuda! (2)
A morte em si não me preocupa. É um processo que só nos diz respeito na medida em que possamos construí-la da melhor maneira possível dada sua inevitabilidade.
Entretanto, a morte banal me deixa perplexo e abismado. A imagem é esta: abismado, à beira do precipício onde se quer deixar instalada a raça humana.
Não dá. É penoso admitir que somos impotentes para evitar a violência.
É o trânsito que mata porque a bebida mata, a droga mata, o tráfico mata, as torcidas nos estádios matam, os maus exemplos na politicam matam, o desamor mata, a inveja mata, o desprezo pela vida humana mata.
Não mais falamos da morte pelo desespero, pela fome, pela última possibilidade. Não. É da morte trivial que nos ressentimos. Aquela morte estúpida, cotidiana que nos lembra o quanto o ser humano pode ser deplorável, ignorante, temível.
Nós falhamos. A humanidade falhou. Não sabemos lidar com isto.
Estamos todos à beira do abismo, border line e a chance prática é a intervenção sistemática do Estado, irreversível, sem negociação, preservando os Direitos da Pessoa, mas batendo pesado com as ferramentas que o planejamento, a tecnologia colocam à nossa disposição. Não dá mais.
Mortes como a do Glauco, quaisquer que sejam as motivações, só podem ser a exceção, da exceção, da exceção e, mesmo assim, olhe lá.
Não dá mais para aceitar que algumas dúzias de marmanjos usem o esporte para brigar. Ou que um imbecil qualquer de cara cheia faça o que quiser com um carro. Ñão dá mais morrer por causa de trocados, ou por um par de tênis, por uma bobagem qualquer.
Já nos basta a boa morte, a que vem anunciada sem dizer quando.
É tempo de recolhimento, de prece no credo de cada um. Tempo de mudar a frequência. É tempo de fé.
*O cartunista Glauco Villas Boas (Glauco -1957-2010) foi assassinado na sua residência hoje, 12/03/2010, por dois homens.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (6)
quarta-feira, 10 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (2)
Na televisão, por exemplo, usando uma linguagem aparentemente de valores nacionalistas e de integração nacional, deixa-se de lado qualquer hipótese do pensamento regional, das diferenças, das formas de pensamento, da Cultura do diverso. O pensamento regional é manifestamente um suporte exótico para a experimentação da forma. O mesmo vale para as apropriações do pensamento estrangeiro.
*em parte dos Estados Brasileiros, na defesa da chamada "cor local" - esta demagógica, corrupta e xenófoba forma de gestão - criam-se programas que abrigam toda forma de apaniguados, de estruturas de favores, reproduzindo nos organismos de cultura microcosmos similares aos de outras instâncias de governo. Isto é péssimo principalmente por criar a ilusão de qualidade e aprendizado. Não há aprendizado sem troca de experiências e sem mestre. E o que é ainda pior, acaba por não desenvolver estruturas criativas e de produção de forma adequada, em sintonia com as necessidades e perspectivas economicas do país.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (5)
sexta-feira, 5 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (4)
quinta-feira, 4 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (3)
Os Babinski, Stodulski, Osowski, Stawinski, Grzybowski, Wosinski, Sztormowski e várias outras familias polonesas foram as primeiras a ocuparem uma região de pouco mais de 80 km2, por volta de 1907, no Noroeste do Rio Grande do Sul.
Os primeiros desbravadores dedicaram-se à agricultura. Era natural que o nome da primeira comunidade fosse Sede dos Polacos. Depois Rio do Peixe, Ribeirão do Torto, Nova Polônia. Passa à categoria de Vila como um dos distritos de Erechim e, finalmente, ao se emancipar em 1944, a nova cidade passa a se chamar Carlos Gomes, uma homenagem ao compositor e uma referência à banda de música de mesmo nome, uma das marcas de qualidade e paixão da comunidade.
Se você quiser saber mais, visite o site oficial da cidade http://www.carlosgomes.rs.cnm.org.br/ enquanto não marca um passeio ao Rio Grande do Sul.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Dilemas contemporâneos da Cultura (1)
terça-feira, 2 de março de 2010
Carlos Gomes no mapa do Brasil (2)
Mas vamos ao Mapa.
O Rio Grande do Norte é um belissimo Estado Brasileiro. Sua capital, Natal, possui vários municípios vizinhos e entre eles São Gonçalo do Amarante. A população de São Gonçalo é tão religiosa que a cidade possui 42 santos padroeiros.
A Rua Carlos Gomes em São Gonçalo do Amarante possui 10 quadras bem traçadas ao lado da BR 101. E está lá como uma memória permanente do autor de Uma paixão amorosa, sua primeira composição para piano.
Em breve falarei sobre o "Choro Guarani", em material inédito que me manda Mariana, de Alvinópolis-MG.