sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dilemas Contemporâneos da Cultura (22)

Nebulosa Rosetta
foto NASA

No post de ontem propus uma indagação a respeito do Trabalho Artístico como um alargamento da finalidade intrínseca da natureza humana e a gestão de Cultura sendo uma questão estrutural de responsabilidade sobre a vida.
Sem os excessos de provocação a que estas afirmações poderiam conduzir, neste contexto o gestor de Cultura é o principal agente modificador do status do cidadão na medida em que favorece a fruição do Trabalho Artístico em todas as esferas.
Dirão os céticos que não é viável propor expectro tão amplo como linha de abordagem na gestão cultural exatamente pela natureza plural da atividade artística.
Claro que não podemos discordar disto. Sejamos razoáveis.
Mas, mesmo na razoabilidade, propor todas as esferas possíveis é diferente de afirmar ser inviável propor todas as esferas.
Conhecida a natureza do Trabalho Artístico e reconhecido pelo gestor, será a estrutura instalada e as expectativas de conjunto que conduzirão nesta perspectiva.
Isto não significa transferência de responsabilidades. Continua sendo do gestor o encargo de facilitador do acesso aos bens culturais e precisa ser avaliado por isto.