segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dilemas Contemporâneos da Cultura (77)



Certa vez, escrevi isto acerca da Cultura:
A Cultura é forma de atestar ao Homem sua humanidade, de demonstrar-lhe que é capaz de se emocionar por amor, de ver sem medo, te ter esperança. É um bem coletivo que ratifica a sua humanidade. E não tem cor, não se curva às dislexias intelectuais, às veleidades políticas.  Chamar a Cultura de processo é diminuí-la, muito embora sejam os processos a aproximar dela as pessoas. Sua intangibilidade só está na arrogância de quem a vê como propriedade para poucos, ou naqueles que se imaginam capazes sozinhos de levá-la a todos.


A dra. Maria Helena Pires Martins escreveu:
A cultura do entretenimento, ao oferecer o mundo como espetáculo constante, a ser consumido e descartado a cada novo momento, propicia a falta de reflexão, a imitação de padrões às vezes inadequados às necessidades sociais do grupo ou pessoais, a confusão entre realidade e ficção. Como exemplo, podemos citar a eleição a cargos públicos de tantos profissionais do entretenimento, sejam eles cantores, atores de cinema, ou apresentadores de programas sensacionalistas de rádio ou de televisão, como o caso de Afanásio Jazadi (eleito deputado estadual por São Paulo em 1986) que se promoveu à custa de exibir o mundo do crime.


Os textos continuam valendo?



Toda segunda feira, publicarei alguns sobre idéias a respeito da Cultura de forma a promover a reflexão sobre os múltiplos assuntos tais como cultura letrada, cultura oral, cultura regional, cultura e arte e por aí vai, sem qualquer pretensão enciclopédica.