segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Boas novas para música e para a ópera.

Moça com Bandolim - Pablo Picasso - 1910



Só podemos receber com muitos bons olhos (e ouvidos) a boa notícia que nos dá o Sr. Ministro da Cultura Juca Ferreira no jornal O Estado de São Paulo de hoje (sob o título Fundo para o setor chega em Janeiro). Segundo o Ministro da Cultura, iniciativa antecipa as reformas da Lei Rouanet.


Segundo a matéria, "os investimentos na área da música irão cobrir toda a cadeia produtiva, desde a produção de festivais até a downloads remunerados de fonogramas... O ministro afirmou que a área da música tem que passar por várias revisões... Hoje representa 5% do PIB e 6% da mão de obra formal".


O anúncio foi feito na Feira Música Brasil, na cidade do Recife. em que foi anunciado a criação do Fundo Setorial de Música.


Ao propor - e colocar em prática a partir de janeiro como prometido - mudanças estruturantes para a área da música atuando diretamente no setor produtivo, dá-se um passo importante e fundamental para que políticas públicas possam ser sistematizadas e, finalmente, se consolidem as perspectivas para o segmento.


Particularmente na área da música erudita e da ópera, estamos engatinhando no Brasil. Muito precisa ser feito e o caminho parece se definir de forma mais sólida a partir daqui, tendo políticas como norteamento. Independente das necessidades gerais de produção de espetáculos, se pensarmos nas perspectivas possíveis para gravações, edições de partituras, comissionamentos para novas obras, ampliação do leque de festivais do gênero, podem surgir mecanismos que promoverão de fato significativas mudanças para o setor.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um tiro parado no ar.


O artigo do Paroni na Folha de São Paulo de hoje(http://www.1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0812200920.htm ) é imprescindível. Leia. Não basta indignação, repulsa.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Deus acuda!

Carcarah - 07122009

Eram quatro. Pararam. Protegidos na rua vazia - a solidão da madrugada - botaram em prática o que premeditaram friamente . Cobriram as cabeças com os capuzes dos casacos. Por certo, seria um assalto rápido, de resultado pífio, nada mais que meia dúzia de celulares, uns dois relógios vagabundos, uma quirela em notas de 10, 20 e 50. Dando sorte, a féria do bar seria uma recompensa razoável na divisão proporcional.
Uma porcaria. Uma covardia. Uma míséria na cidade miserável. Um bando vagabundo, num assalto vagabundo que taí. Ferrou. Sujou.
Cadê o Mário? Tá lá com um monte de buraco de bala.
E o Carcarah? Melhor, mas com um monte de buraco de bala.
Deus acuda! Por que se não for assim... Fico em dúvida se tem jeito.

Deus acuda!