segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dilemas Contemporâneos da Cultura (79)


Fazer Filosofia é uma prática da palavra. É acentuar a expressão da palavra em todos os seus níveis.
Podemos simplificar como sendo o questionamento de tudo, de modo que se extraia (abstraia) a complexidade de tudo. Tão complexo quanto perguntar o que é a Lua, é pensar o que é um garfo, um banco de praça, ou o que é Cultura.
Neste caso, é responder após refletir sobre tudo o que a palavra escrita Cultura permite e também a falada, gravada, sentida. 
Da mesma maneira que um pente serve para algumas coisas, a Cultura serve para algo. Ou não. Afinal, porque uma coisa deve servir? Não existem coisas inúteis?
No nosso cotidiano, a Cultura tem alguma finalidade prática? Para que serve? A Cultura precisa ter uma finalidade prática? 
Como a Cultura funciona? A Cultura é tangível, integrada à vida, ao trabalho, ao ócio? De que maneira se articula com os desejos pessoais, a sexualidade, com a religião? 
Onde o pecado ou a noção de pecado interfere na vivência de determinada atividade Cultural?
Vamos refletir sobre isto?
Quem atira a primeira bolinha de papel preenchida?