A Roda da Fortuna nos codex dos Carmina Burana
Hoje conversava com um amigo sobre as eleições.
Papo vai, papo vem e a música aparece. Primeiro a Fortuna, Imperatrix Mundi.
O Fortuna, | Ó Fortuna, |
Velut Luna | És como a Lua |
Statu variabilis, | Mutável, |
Semper crescis | Sempre aumentas |
Aut decrescis; | Ou diminuis; |
Vita detestabilis | A detestável vida |
Nunc obdurat | Ora oprime |
Et tunc curat | E ora cura |
Ludo mentis aciem, | Para brincar com a mente; |
Egestatem, | Miséria, |
Potestatem | Poder, |
Dissolvit ut glaciem. | Ela os funde como gelo. |
Carmina Burana, a cantata tão popular nos lembrando da inexorável Roda da Fortuna. O giro interminável que deveria servir de lição a todos. Ora boa sorte, ora má sorte, ora em cima, ora embaixo. Como conseguir o equilíbrio em tudo isto? É impossível evitar que a Imperatrix Mundi brinque com nossa mente.
Para as óperas foi um pulo. Otelo, Nabuco, as intrigas palacianas, a ascensão e queda motivada pela mesquinhês, pela inveja, medo. Shakespeare e a natureza humana toda ali revelada, com seu comportamento tão previsível.
A cada vez mais a Cultura nos pareceu essencial para dar ao homem o balizamento para sua vida e decisões. É impossível evitar que a Imperatrix Mundi brinque com nossa mente.
Egestatem., Potestatem: Dissolvit ut glaciem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário