O falso espelho - 1928
René Magritte
Fato: não há ídolos no canto lírico no Brasil
Não há cantores que arrebatem multidões, nomes que as pessoas queiram ouvir em casa e que lotem teatros. Infelizmente não temos isto no Brasil.
Tudo indica que o Brasil está mudando. Ontem mesmo conversa com uma jovem jornalista que disse “tenho a impressão que alguma coisa está diferente, pois ao que parece, as pessoas estão valorizando mais a música erudita, o canto”. Esta impressão pessoal, não é distante do que tenho ouvido em vários lugares.
Há um dado novo. Nos últimos 16 anos, o país sofreu profundas alterações, maior integração através da comunicação global, a telefonia celular influenciando largamente os comportamentos, a abordagem tecnológica e, como consequência disto, maior perspectiva de escolha de entretenimento associado à formação do individuo.
É natural que todo o investimento em Educação, amplie a capacidade de indagar dos novos cidadãos (é isto mesmo tá? Novos cidadãos como uma provocaçãozinha particular). Melhorando o conceito, quanto maior a franquia de direitos, maior a aproximação do individuo comum dos processos artísticos que lhe exigem maior alfabetização para a arte.
Assim, volto a insistir, é o momento dos nossos cantores – de resto todos os profissionais da área da Cultura – repensarem seus projetos.
Concordo plenamente com sua análise sobre a questão do Canto no Brasil. Novos valores estão surgindo, principalmente, no meio da juventude.
ResponderExcluirO Metal sinfônico tem contribuido para que os jovens se interessem mais pela música clássica e pelo canto lírico.